21 de novembro de 2014

Vejo o IESA dentro da UFG como uma conquista

Por Letícia Cabral

O Instituto de Estudos Sócio-Ambientais (IESA), atualmente, é um dos destaques da Universidade Federal de Goiás pela qualidade nas suas atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Para falar um pouco do Instituto, entrevistamos o aluno Renato Augusto Souza Gomes, 22 anos, que cursa licenciatura em Geografia no IESA.

Letícia Cabral: Como você vê o IESA em termos de representatividade na UFG? 

Renato Gomes: Vejo o IESA dentro da UFG como uma conquista da autonomia administrativa e acadêmica do curso de Geografia, dando um grande avanço nessa área do conhecimento dentro da universidade, abrindo novos horizontes no campo da Geociências e da Geografia Humana estimulando projetos de pesquisa e extensão.

LC: Na sua opinião, quais são pontos forte do Iesa? 

RG: O IESA possui oito laboratórios com forte extensão e pesquisa nas áreas de ensino, Geografia Física e Humana, um corpo docente de muita experiência e qualidade apresentando um programa de pós-graduação completo de grande relevância. O curso de Geografia da UFG é um dos poucos do Brasil que possui a disciplina de Astronomia em sua grade, as aulas são ministradas no Planetário UFG. O atual prédio do IESA tem uma estrutura física nova e um planejamento espetacular com equipamentos de tecnologia bastante avançada em seus laboratórios.

LC: E o que ainda precisa melhorar? 

RG: É necessário colocar fim na dicotomia entre Geografia Humana e Geografia Física, que alguns docentes enfrentam, e nos projetos de pesquisa, pois as duas dependem uma da outra. Alguns docentes que estão no instituto há mais tempo se tornam” donos de disciplinas”, enquanto os docentes mais recentes muitas vezes tem medo de se expor para não sofrerem retaliações.

LC: Acontece algum tipo de briga ou preconceito entre os estudantes dos dois cursos (Geografia e Ciências Ambientais) presentes no Instituto?

RG: Não existe nenhum tipo de briga ou preconceito entre os estudantes de Geografia e Ciências Ambientais, apesar dos cursos estarem em áreas diferentes do conhecimento, algumas disciplinas em comum são ofertadas. O que falta é mais integração entre os estudantes desses cursos por parte do C.A de Geografia e Ciências Ambientais percebe-se um tipo de segregação dentro do espaço físico do C.A, tendo uma predominância maior de alunos da Geografia.

LC: Qual sua visão dos cursos de graduação?

RG: O curso de Geografia da UFG foi criado há mais de 30 anos, tento um forte reconhecimento em todo o Brasil nas duas habilitações Licenciatura e Bacharelado, alcançando ótimas notas nos processos avaliativos do ENADE. O curso de Ciências Ambientais tem alcançado um alto desenvolvimento e qualidade por ser um curso novo dentro da Universidade.

LC: O que você já viu de melhoria da diretoria recém empossada e o que você espera acontecer? 

RG: A nova diretoria proporcionou uma participação mais democrática do aluno de graduação dentro do instituto nas decisões tomadas. Espero decisões mais políticas dentro do conselho diretor. (Agência de Notícias UFG)

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