Por Claudia de Castro
Reginaldo Nassar Ferreira, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), graduado em veterinária na UFG, doutor em nutrição animal pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e recentemente eleito diretor do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, diz buscar excelência e competência em seu mandato, também pretende adicionar futuramente mais um prédio ao instituto e visa a consolidação do nível 6 da Capes.
Claudia de Castro: Quais foram as razões que levaram o senhor a candidatar-se ao cargo de diretor do ICB?
Reginaldo Nassar: Senti o Instituto muito tensionado em função de uma proposta de divisão do ICB. Achava que esta ação comprometeria o vertiginoso crescimento com a qualidade que tivemos nos últimos anos. Conduzi minha campanha baseada na unidade e excelência no ICB. A comunidade entendeu que este é o melhor caminho.
CC: O que o senhor acha que poderá acrescentar positivamente agora que está no cargo?
RN: Penso que estamos distensionando o ambiente de trabalho. Com isso, poderemos focar nossa energia no que é essencial na universidade: ensino, pesquisa e extensão. O ICB possui um quadro de professores, técnicos administrativos e estudantes qualificados. Com condições adequadas de trabalho, tenho a convicção que prestaremos um bom serviço à sociedade.
CC: Estão sendo feitas varias reformas no ICB esse ano, o senhor acha que elas já supriram as necessidades dos alunos e pesquisadores ou pretende dar início a novas reformas?
RN: As reformas em curso fazem parte de uma estratégia definida no Conselho Diretor quando da implantação do REUNI. Naquela oportunidade, eu era o Diretor do ICB. Necessitamos concluí-las para viabilizar as nossas atividades. Por enquanto, as condições não são adequadas. Mas o nosso projeto é avançar para a construção de mais um prédio moderno e adequado à atividade didática de anatomia humana. Já contamos com o apoio da Faculdade de Medicina e do IPTSP. Vamos buscar o apoio da reitoria e das demais unidades acadêmicas ligadas à saúde. Desta forma, temos as condições adequadas para uma boa atividade de ensino.
CC: O senhor coordena várias linhas de pesquisas. Agora que tem uma maior responsabilidade, terá que abrir mão de alguma delas?
RN: Por enquanto, não abro mão de nenhuma. Estou apostando na disciplina para continuar com minhas aulas na graduação e minhas orientações. Está muito difícil neste início de mandato. Mas, pelo envolvimento da comunidade em todas as nossas frentes de trabalho, me arrisco a dizer que vou conseguir.
CC: Diante de suas experiências com outras faculdades nas quais fez mestrado e doutorado, em quais pontos o senhor acha que o ICB está à frente e atrás dos outros institutos?
RN: Cursei meu doutorado em centro de excelência. Na UNESP de Jaboticabal. Acho que estamos atrás por dois motivos: Fapesp e cursos níveis 6 e 7 da Capes. Por este motivo, como Secretário Regional da SBPC em Goiás lutamos pela consolidação da Fapeg. Nos últimos cinco anos o ICB captou mais de R$ 5 milhões junto à Fapeg. Neste momento estamos em processo de consolidação do nível 6 da Capes para o PPG em Ecologia. Estamos atrás, mas caminhando com unidade e excelência para passarmos à frente. (Agência de Notícias UFG)
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