21 de novembro de 2014

Reginaldo Nassar assume direção do ICB e expõe propostas de melhoria ao instituto

Por Claudia de Castro

Reginaldo Nassar Ferreira, professor da Universidade Federal de Goiás (UFG), graduado em veterinária na UFG, doutor em nutrição animal pela Universidade Estadual de São Paulo (UNESP) e recentemente eleito diretor do Instituto de Ciências Biológicas da UFG, diz buscar excelência e competência em seu mandato, também pretende adicionar futuramente mais um prédio ao instituto e visa a consolidação do nível 6 da Capes.

Claudia de Castro: Quais foram as razões que levaram o senhor a candidatar-se ao cargo de diretor do ICB? 

Reginaldo Nassar: Senti o Instituto muito tensionado em função de uma proposta de divisão do ICB. Achava que esta ação comprometeria o vertiginoso crescimento com a qualidade que tivemos nos últimos anos. Conduzi minha campanha baseada na unidade e excelência no ICB. A comunidade entendeu que este é o melhor caminho.

CC: O que o senhor acha que poderá acrescentar positivamente agora que está no cargo? 

RN: Penso que estamos distensionando o ambiente de trabalho. Com isso, poderemos focar nossa energia no que é essencial na universidade: ensino, pesquisa e extensão. O ICB possui um quadro de professores, técnicos administrativos e estudantes qualificados. Com condições adequadas de trabalho, tenho a convicção que prestaremos um bom serviço à sociedade.

CC: Estão sendo feitas varias reformas no ICB esse ano, o senhor acha que elas já supriram as necessidades dos alunos e pesquisadores ou pretende dar início a novas reformas? 

RN: As reformas em curso fazem parte de uma estratégia definida no Conselho Diretor quando da implantação do REUNI. Naquela oportunidade, eu era o Diretor do ICB. Necessitamos concluí-las para viabilizar as nossas atividades. Por enquanto, as condições não são adequadas. Mas o nosso projeto é avançar para a construção de mais um prédio moderno e adequado à atividade didática de anatomia humana. Já contamos com o apoio da Faculdade de Medicina e do IPTSP. Vamos buscar o apoio da reitoria e das demais unidades acadêmicas ligadas à saúde. Desta forma, temos as condições adequadas para uma boa atividade de ensino.

CC: O senhor coordena várias linhas de pesquisas. Agora que tem uma maior responsabilidade, terá que abrir mão de alguma delas?

RN: Por enquanto, não abro mão de nenhuma. Estou apostando na disciplina para continuar com minhas aulas na graduação e minhas orientações. Está muito difícil neste início de mandato. Mas, pelo envolvimento da comunidade em todas as nossas frentes de trabalho, me arrisco a dizer que vou conseguir. 

CC: Diante de suas experiências com outras faculdades nas quais fez mestrado e doutorado, em quais pontos o senhor acha que o ICB está à frente e atrás dos outros institutos?

RN: Cursei meu doutorado em centro de excelência. Na UNESP de Jaboticabal. Acho que estamos atrás por dois motivos: Fapesp e cursos níveis 6 e 7 da Capes. Por este motivo, como Secretário Regional da SBPC em Goiás lutamos pela consolidação da Fapeg. Nos últimos cinco anos o ICB captou mais de R$ 5 milhões junto à Fapeg. Neste momento estamos em processo de consolidação do nível 6 da Capes para o PPG em Ecologia. Estamos atrás, mas caminhando com unidade e excelência para passarmos à frente. (Agência de Notícias UFG)

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