21 de novembro de 2014

Estudante da UFG compartilha suas experiências como intercambista em Portugal

Por Ludmilla Lôbo

Thais Alves tem 21 anos e está no sexto período do curso de Jornalismo.

Ludmilla Lôbo: Você sempre teve o sonho de fazer intercâmbio? Por que escolheu ir para Portugal?

Thais Alves: Eu sempre tive o sonho de fazer intercâmbio, conhecer novas culturas e outros países. Era um sonho que eu tinha desde a época de ensino médio, era algo muito distante, mas que agora está se realizando durante a faculdade. Portugal era um dos países que fazia parte do edital ao qual eu estava concorrendo. Eu escolhi Portugal, Espanha e Chile, no entanto, para ir para Espanha ou Chile, eu deveria fazer uma prova de espanhol, em que eu acabei não passando. Já o intercâmbio para Portugal não necessitava de uma prova de outro idioma. Sendo assim, Portugal não era minha principal escolha, mas depois eu acabei gostando dessa opção por conta da facilidade com a língua. Isso me deixou muito mais à vontade, sem contar a quantidade de brasileiros que moram aqui, que não me deixam sentir sozinha.

LL: Quais eram suas expectativas ao se inscrever para o intercâmbio?

TA: Bom, minhas expectativas eram de poder conhecer novas culturas, conhecer um outro país e ter contato com pessoas diferentes. Seria, na verdade, um contato com um mundo novo.

LL: Qual o nome da universidade em que você estuda? Onde ela está localizada? Qual a principal diferença entre sua atual universidade e a UFG?

TA: Eu estudo na Universidade do Porto, localizada na cidade do Porto, que é uma das principais cidades aqui de Portugal. A maior diferença entre a UFG e a Universidade do Porto é a estrutura oferecida nos cursos, não posso dizer que é assim em todos, mas, no geral, a Universidade do Porto tem mais equipamentos. Os prédios de Engenharia Civil e Educação Física são um exemplo dessa estrutura física, são todos muito desenvolvidos. 

LL: Os estudantes e professores portugueses são receptivos? Como é a sua relação com os outros alunos?

TA: Eles são um pouco mais fechados, não tão receptivos. No entanto, eles respeitam os alunos. Nunca me senti mal tratada e não tenho notícias sobre acontecimentos parecidos. Eu não tenho nenhum amigo português na faculdade, todos os meus amigos são brasileiros. Existe um tipo de separação entre os estudantes intercambistas e os portugueses. Aqui na Universidade do Porto os intercambistas geralmente se unem e criam grupos de amigos. Porém eu tenho amigas brasileiras que estudam em universidades menores que fizeram amizade com estudantes portugueses.

LL: Qual conselho você daria para um estudante que tem interesse em fazer intercâmbio?

TA: Primeiramente, estude bastante. O currículo de quem quer fazer intercâmbio conta muito. É importante que você tenha uma boa nota global. Participe de programas da faculdade e aprenda novas línguas, isso vai ajudar muito em sua comunicação fora do país. Eu indico o inglês, pois com um inglês básico você consegue enfrentar novas situações. (Agência de Notícias UFG)

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