12 de novembro de 2014

As mudanças da UFG

Por Carlos Humberto Rocha

Sandramara, que está há mais de vinte anos trabalhando na UFG, comentou sobre as mudanças que ocorreram na Universidade nos últimos anos. Ela falou sobre a importância do governo e do reitor nas melhorias do campus. Além disso, falou sobre o Enem, intercâmbio e cotas. 

Carlos Humberto Rocha: Há quanto tempo você está na UFG?

Sandramara Matias: 22 anos.

CHR: Nesse tempo, o que mais mudou na universidade?

SM: Considero que as maiores mudanças foram em relação ao expressivo crescimento experimentado pela UFG nos últimos anos, tanto no que diz respeito ao número de cursos, número de vagas, número de professores e servidores e a expansão da área física.

Além disso, outra mudança significativa foi a criação do Programa de Inclusão da UFG, que possibilitou e ampliou o acesso a uma universidade pública de camadas historicamente excluídas do ensino superior.

CHR: Ultimamente, a UFG passou por obras de infraestrutura. Qual a influência do governo e do reitor nessas obras?

SM: O governo federal criou o programa Reuni e apoiou com recursos e vagas para docentes e técnicos administrativos essa expansão. Além disso, possibilitou a criação de novos campi, com aporte financeiro e vagas.

No entanto, o reitor também teve um papel fundamental nesse processo, fazendo a gestão de toda a elaboração da proposta e captando recursos adicionais para essa expansão.

CHR: Com essas obras, você crê que a universidade vai ter uma infraestrutura boa ou ainda falta muito? 

SM: A Universidade cresceu e melhorou muito, em todos os parâmetros nos quais for analisada, especialmente no que diz respeito à qualidade no ensino, pesquisa e extensão. No entanto, como é próprio de uma instituição dessa natureza, sempre há o que melhorar. 

CHR: Você é a favor das cotas para entrar na universidade? Por quê?

SM: Sou, porque acredito que é uma ação paliativa, para possibilitar o acesso de camadas socialmente excluídas e em vulnerabilidade social a uma universidade pública, até que tenhamos uma escola pública de qualidade, que permita igualdade de condições mínimas de acesso.

CHR: De alguma forma, você vê que a universidade está tentando suprir a falta do conhecimento básico que as escolas não dão aos alunos?

SM: É uma questão difícil de responder, mas acredito que muitos professores tentam. E esta não é uma tarefa fácil. Acredito ainda que não é possível fazer uma análise aligeirada dessa situação, pois é difícil ter a visão do que acontece em cada curso e em cada sala de aula de uma universidade com a dimensão da UFG.

CHR: Você concorda que o Enemdeva substituir o vestibular tradicional? Por quê?

SM: Sim. Essa é uma política nacional e eu acredito que a seleção utilizando a nota do Enem democratiza as possibilidades de acesso.

CHR: A UFG oferece intercâmbio para vários lugares. Programas de intercâmbio podem facilitar o aprendizado dos alunos?

SM: Podem não só contribuir para facilitar o aprendizado, como também para ampliar e enriquecer a formação. (Agência de Notícias UFG)

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