Por Natália Moura de Loiola
O Movimento Empresa Júnior (MEJ), que surgiu na França, é hoje um diferencial no mercado de trabalho. Atualmente, o Brasil é o país que possui o maior número de empresas juniores e, segundo a acadêmica da Universidade Federal de Goiás (UFG) e membro da Elo Engenharia Júnior Vanessa de Paula Gonçalves Rodrigues esse movimento “surgiu do intuito de alunos que se formavam na faculdade, sem ter o conhecimento de como uma empresa funcionava, sem saber como as áreas de gestão se integram, como se gerencia um projeto”.
As empresas juniores atuam como empresas regulares e cobram de seus colaboradores postura de profissionais. Segundo a estudante do quarto período de engenharia ambiental e sanitária estas possuem CNPJ, contador, registro no cartório, conta no banco, cartão da empresa e estatuto. A única diferença é que é formada por alunos, mas a cobrança é a mesma: vestimenta, modelos de reunião e processo de abertura de candidaturas.
A Elo Engenharia Júnior surgiu em 2009 e é formada pelos cursos de engenharia da computação, civil, ambiental e sanitária, elétrica, mecânica e o curso de arquitetura e urbanismo. A empresa atua com projetos em todas essas áreas e tem um diferencial, além do baixo custo a entrega dos projetos demanda um tempo maior, já que os alunos os usam como forma de aprendizado junto aos professores e a universidade.
Grandes empresas já perceberam que alunos que passam por uma empresa júnior têm um diferencial de mercado e até criaram processos seletivos próprios para esses estudantes. Segundo Vanessa, a Elo é uma grande possibilidade, inclusive, para realizar o sonho de montar sua própria empresa. (Agência de Notícias UFG)
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