2 de outubro de 2014

Regional da cidade de Goiás realiza ato público contra a criminalização do aborto

Por Rafael Tomazeti

O câmpus da Cidade de Goiás da UFG realizou ato público nesta quarta-feira (29/9). O tema foi a criminalização do aborto e suas conseqüências e o objetivo foi dar visibilidade a problemática e contradições da questão do aborto no Brasil. Segundo a promotora do ato, Professora Silvana Beline, a lei penal criminaliza a prática abortiva, mas não consegue a diminuição dos índices de morte e sequelas principalmente entre as mulheres pobres e negras. 

Para ela, a lei acentua desigualdades de raça e classe, uma vez que mulheres com maiores condições econômicas podem inclusive viajar para fazer o procedimento. De acordo com Beline, nos países onde já ocorreu a descriminalização, diminui a incidência de abortos, de mortes e de sequelas físicas e emocionais. A manifestação ocorreu no dia latino-americano e caribenho pela descriminalização do aborto.

No evento, questões como saúde pública e autonomia da vontade das mulheres foram discutidas. Para os idealizadores do ato, não se tem democracia e sua correlata cidadania enquanto se impedir que mulheres possam decidir por si mesmas a hora da maternidade. A finalidade do movimento é que as mulheres brasileiras não sejam nem submetidas a procedimentos inseguros e ilegais, nem criminalizadas. (Agência de Notícias UFG)



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