Por Amanda Pereira França
A comissão formada por integrantes do Núcleo de Acessibilidade da Universidade Federal de Goiás (UFG) e do Sistema de Bibliotecas (Sibi) projeta a criação de um laboratório orientado para portadores de necessidades especiais localizado na biblioteca central no Câmpus Samambaia.
A proposta da construção do laboratório é baseada no artigo 11° da lei federal n° 10.098, que prevê o direito à acessibilidade dos portadores de necessidades especiais nos edifícios públicos e de uso coletivo. Segundo a coordenadora do Setor de Referência da biblioteca central, responsável pelo atendimento de usuários da biblioteca, e integrante da comissão de acessibilidade, Michelle Flores, são ferramentas já adquiridas para o uso no laboratório materiais adaptados como impressora em braille, mesas ergonômicas, máquina fusora, notebooks,microcomputadores com teclado em braille e fones de ouvido. Foram compradas e aguarda-se a chegada de scanner por voz ,mesa tátil,softwares especiais e lupa portátil.
Ainda segundo a coordenadora, a expectativa é que o laboratório, cujo projeto é discutido desde 2010, esteja funcionando a partir do primeiro semestre de 2015 e seja orientado por intérprete em libras, bolsistas e servidores públicos. A ideia é que os orientadores possuam algum tipo de deficiência e a quantidade de trabalhadores dependerá da demanda de usuários do laboratório.
A biblioteca central da UFG possui um elevador, banheiros acessíveis, cadeira de rodas, espaçamento entre as prateleiras, em acordo com a Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), e um grupo de referência que auxilia no atendimento de usuários em geral. O levantamento de 2014 do Sistema Acadêmico de Graduação indica 279 pessoas, entre discentes e servidores da universidade, que apresentam algum tipo de deficiência. (Agência de notícias UFG)
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